Tekó

A linha tem por objetivo principal investigar as redes indígenas, as especificidades socioculturais de determinados grupos por suas interações e/ou mediações com as suas diversas redes de relações, em especial, as redes digitais e suas territorialidades.

Dado que no contexto contemporâneo da difusão dos fluxos informativos globais, as tecnologias de informação e comunicação digital vêm sendo apropriadas e ressignificadas por populações indígenas. Tornando essas interações célebres indicadoras das transformações socioculturais ocasionadas em nível local, parece-nos crucial compreender de que maneira as redes digitais – toda e qualquer arquitetura interativa digital de informação (sites, plataformas informativas, redes sociais digitais, etc.) e seus dispositivos de conectividade (celulares, câmeras fotográficas digitais, computadores, notebooks, etc.) – em interação os povos indígenas, incrementam a visibilidade dos mesmos, transformam e hibridizam suas dinâmicas de transmissão e existência cultural; e, por outro lado, como se dá, nesse contexto, a complexa relação entre os diversos modos de existência e a convivência. Simultaneamente nos interessa o aprofundamento das (ontologias/cosmologias) especificidades culturais de determinados povos com vistas ao aprofundamento teórico das formas comunicativas do Habitar, especialmente associada à ideia de atopia e a experimentação de técnicas e métodos de pesquisa consorciados à complexidade dos fenômenos analisados.

Cláudia Leonor
Historiadora formada pela FFLCH/USP. Tem mestrado em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP e cursa especialização em Comunicação Estratégica na Faac/Unesp – campus de Bauru. É pesquisadora do Centro de Pesquisa ATOPOS da Universidade de São Paulo

Eliete Pereira
Pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (Bolsa PNPD-CAPES). Historiadora e mestre em ciências sociais, é doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Como pesquisadora do Centro de Pesquisa ATOPOS da ECA-USP é coordenadora da linha de pesquisa Tekó: redes digitais indígenas. Autora do livro Ciborgues indígen@s.br: a presença nativa no ciberespaço (Annablume, 2012).

Fernanda Cristina Moreira
Mestre em Ciências da Comunicação (ECA/USP). Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas (USP).

Thiago Franco
Membro do Toposofia – Istituto di Studi (Roma- Itália). Membro do Centro Internacional de Pesquisa ATOPOS (USP) , onde trabalha com teorias da comunicação e redes digitais. No mesmo centro de pesquisa é integrante da linha de pesquisa – Tekó: a digitalização dos saberes locais. Membro do Sostenibilia (Osservatorio Internazionale di Teoria Sociale Sulle Nuove Tecnologie e la Sostenibilità), da Università Sapienza di Roma. Pesquisador associado do Sostenibilia. Assessor de projetos e articulações da CDEX PUC-GO (Coordenação de Extensão). Membro do PDH (Programa de direitos Humanos), da PUC-GO. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e da FASAM. Atuou como professor da Universidade Federal de Goiás. Doutor em Ciência da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), pela Universidade de São Paulo (USP), na área de Teoria e Pesquisa em Comunicação, na linha de Comunicação e Ambiências em Redes Digitais; mestre em Comunicação, Cidadania e Cultura (2014); especialista em Comunicação Integrada (2008); graduado em Ciência da Comunicação (2006), pela UFG.